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MST chega a Salvador e ocupa o Incra com 3,5 mil famílias; Valmir reforça reivindicações



Famílias Sem Terra ocupam a sede do Incra na Bahia após chegarem em Salvador - FOTO: Jonas Santos -

Após oito dias de caminhada de mais de 100km debaixo de chuva e sol, o Movimento dos Trabalhadores Rurais (MST) chegou a Salvador, nesta segunda-feira (18), e ocupou a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) com mais de 3,5 mil famílias. A pauta de reivindicação do movimento será entregue ao governo estadual e ao superintendente regional do órgão federal, Paulo Emmanuel Macedo de Almeida Alves, por representantes do MST ao lado do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), parlamentar ligado ao movimento. Entre as demandas estão realizações de vistorias nas áreas prioritárias e identificadas pelos trabalhadores para resolver as demandas das famílias acampadas e desapropriação e imissão de posse imediata de mais de 100 processos paralisados.


“Esse é o oitavo dia da nossa marcha da reforma agrária popular por ‘terra, teto e pão’. Chegamos em Salvador após mais de uma semana de caminhada de Feira de Santana à capital para apresentar uma pauta ao governo do estado e negociar com a gestão para aumentar a produção de alimentos no estado. Também caminhamos para denunciar o esvaziamento das funções do Incra, a fome, a pobreza e isso tudo causado pelo governo Bolsonaro. Esse presidente não tem condições de governar o país. Ele abandonou as políticas públicas, aumento do desemprego, da fome, da miséria e por isso estamos nas ruas para gritar ‘Fora, Bolsonaro’ e lutar pela reforma agrária”, reforça Valmir. Ainda na pauta de reivindicações tem regularização imediata de todas as famílias pendentes no Sipra em 71 assentamentos.


Foram oito dias de caminhada pela Reforma Agrária e por 'Fora, Bolsonaro' - FOTO: Jonas Santos -

O MST também pede o pagamento imediato do crédito habitação, instalação, créditos apoio, fomento para os P.A. aptos, abertura de 100 poços artesianos e instalação de sistema de abastecimento de água, abertura e limpeza de aguadas em 85 áreas de assentamentos, além de recuperação de 1.440km de estradas. Ainda tem na pauta questões referentes à educação, como aprovação dos cursos apresentados pelo colegiado no Pronera. “Falta a terra, pois chuva o MST enfrentou demais esses dias. Foram 110km de caminhada e já estamos em Salvador. Marchamos pela reforma agrária. Salve Eldorado dos Carajás, viva aos companheiros que tombaram. São os nossos heróis! É por isso que marchamos pela reforma agrária e por um Brasil melhor”, frisa a pré-candidata a deputada estadual Lucinha Barbosa (PT).


Conforme os dirigentes nacionais do MST, Evanildo Costa e ‘Liu’ Durães, o movimento segue com a programação durante toda a semana. “Foram atos políticos, plantio de árvores e diálogos por onde passamos. O apoio da sociedade é fundamental, chegamos à capital sob chuva e animação e a força do povo Sem Terra impressiona. Essa jornada de lutas de abril segue com as homenagens aos que tombaram em Eldorado dos Carajás e acontece em todo o país. Na Bahia, estamos unidos por reforma agrária e ‘Fora, Bolsonaro”, apontam os dirigentes. “Vamos continuar com a pauta por alimentos saudáveis, denunciar a paralisação das políticas públicas para o campo e o crescimento dos índices de violência contra os trabalhadores”, completam.







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