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Reconstrução de áreas afetadas pelas chuvas pode chegar a R$ 1,5 bilhão, diz secretário


A previsão envolve obras urgentes inclusive em rodovias federais afetadas - FOTO: Divulgação -

Ao enfatizar a pronta atuação do Estado para socorrer as vítimas da maior tragédia climática da história da Bahia, tendo à frente o governador Rui Costa, o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, avalia que o custo das fortes chuvas sobre as áreas afetadas poderá chegar a R$ 1,5 bilhão, ultrapassando a cifra de R$ 1 bilhão prevista inicialmente. A previsão envolve obras urgentes inclusive em rodovias federais afetadas, e os municípios precisam de mais recursos e amparo da União. Mas o governo baiano não vai esperar, afirma Vitório. “O que for necessário e estiver ao alcance do Estado será feito”.


Diante da tragédia, observa o secretário, “o governo baiano começou abrigando as famílias, distribuindo itens básicos e concedendo crédito a pequenos empresários, e as ações de infraestrutura já estão encaminhadas”. O trabalho liderado pelo governador “demonstrou mais uma vez como atua uma gestão solidária e presente na vida da população”, argumenta Vitório, contrastando esta atitude com a postura errática do governo federal nesta e em outras emergências, como a pandemia.


Ele ressalta ainda que a prontidão da Bahia reflete uma liderança alinhada à agenda da sociedade, à frente de um Estado bem estruturado e portanto apto a responder aos desafios, ainda que inesperados. A Bahia, lembra o secretário, está preparada para despesas extraordinárias por ter adotado um modelo de gestão baseado em qualidade do gasto, modernização do fisco e combate à sonegação. Por conta desta estratégia, observa, o governo tem conseguido lidar bem com as limitações vividas por um estado nordestino, que tem a maior parte do território no semiárido.


“A Bahia está entre os estados que mais investem no país há muitos anos, e mantém as contas em dia graças a um modelo de trabalho implantado ao longo de sucessivas gestões e aperfeiçoado desde os passos iniciais em 2007, na primeira administração de Jaques Wagner”, afirma. Em sua fórmula, lembra Vitório, o Modelo Bahia de Gestão é pautado pelo bom senso na hora de administrar os recursos públicos, “um ingrediente simples mas cada vez mais raro em tempos de populismo nas mídias sociais”.


Manter o equilíbrio

“Nossa tarefa é manter o Estado na rota do desenvolvimento, não importa se há vento contrário. Somos otimistas quando há pessimismo. Quando há muito otimismo, por outro lado, mantemos os pés no chão, conectados à realidade”. A diretriz maior do governo baiano tem sido manter o equilíbrio das contas neste período em que o Brasil passou por sucessivas crises econômicas, diz Vitório.


“Agora mesmo acabamos de vencer os obstáculos de mais um ano e o governo continuou investindo fortemente em infraestrutura, saúde, educação, segurança e outras áreas”. O propósito é seguir neste ritmo em 2022, preparando o terreno para a sonhada recuperação econômica brasileira. “A retomada talvez não venha este ano, mas poderá se concretizar em 2023, quando, temos certeza, novos ares passarão a soprar a partir de Brasília”.


FONTE: Secom/GOVBA

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