Após o anúncio da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as redes sociais foram tomadas por manifestações virtuais de apoio ao movimento nesta quinta-feira (27/4), identificadas com a hashtag #ToComMST.
Apesar das tentativas da direita de demonizar e criminalizar o MST, alegando que o movimento comete invasões rurais ilegais sem propósito, os internautas ressaltaram a importância dos avanços promovidos pelo mesmo, como a democratização da produção e distribuição de alimentos, a luta pela Reforma Agrária e o desenvolvimento de Cooperativas e agroindústrias no país, entre outros.
Em seu twitter, o deputado Valmir Assunção disse que a CPI não tem fato determinado. "A 5° CPI para investigar o MST. Gasto de dinheiro público para armar palco para ruralista tentar criminalizar a luta pela terra. A ladainha é a mesma há quase 20 anos e sempre se pauta pelo preconceito contra quem produz alimento sem veneno", publicou.
Em outra publicação, o parlamentar ainda disparou: "Defender o MST é lutar contra a fome, contra as desigualdades social e visualizar o trabalho cooperativo. Apoiar o MST é apoiar mais de 160 cooperativas, 120 agroindústrias, 1900 associações e principalmente às mais de 450 mil famílias assentadas".
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o dirigente nacional do MST, João Paulo Rodrigues afirmou que advogados irão judicializar a investigação, por ela ser inconstitucional.
Com Brasil 247.
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