O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), contestou na última quarta-feira (9), em Brasília, a tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei 191/20, que trata sobre a mineração em terras indígenas no país. Assunção votou contra o requerimento do líder do governo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Valmir disse que esse gesto autoritário terá uma fatura altíssima. Mesmo depois de um enorme ato em frente ao Congresso Nacional, comando pelo cantor Caetano Veloso, a maioria dos deputados aprovaram o requerimento de urgência do PL 191. “A aprovação do PL, que libera mineração em terras indígenas, é um projeto ruralista, que afronta os povos tradicionais. Votei não!”, afirma o parlamentar.
O requerimento aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados, por 279 votos a 180, será analisada por um grupo de trabalho e só será incluída na pauta em abril, segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A decisão, segundo ele, é parte de acordo entre líderes da base e da oposição.
Ato em defesa das terras Na tarde da última quarta-feira (9), lideranças políticas e artistas se uniram a movimentos sociais e indígenas contra a aprovação do projeto de lei durante protesto na capital federal. Quem abriu o ato foi o cantor baiano Caetano Veloso.
“O Brasil tem alma, o Brasil tem gente, o Brasil resiste”, afirmou Caetano Veloso no iniciou de um grande ato pela Terra em Brasília. Esse protesto reuniu milhares de pessoas contra o governo Bolsonaro.
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