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A ex-secretária de estado Lucinha Barbosa e o deputado federal Valmir Assunção - FOTO: Jonas Santos -

Em encontro estadual na capital baiana, membros de diferentes regionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ratificaram os nomes de Valmir Assunção e Lucinha Barbosa, ambos do PT da Bahia, como pré-candidatos a deputado federal e deputada estadual para este ano. Nesta segunda-feira (21), ambos os petistas falaram da escolha, defenderam a luta por terra no país e foram uníssonos sobre o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando do país. Eles também reafirmaram o compromisso em reeleger o projeto político que comanda a Bahia com apoio à pré-candidatura do senador Jaques Wagner (PT-BA) para o governo estadual.


“Vamos caminhar juntos e essa decisão do MST é de suma importância para a sequência das estratégias políticas que serão montadas neste próximo período. Temos pautas importantes para defender, essa questão dos agrotóxicos está no centro do debate agora, temos de pressionar o Senado para que a peça seja reprovada. Chega de veneno em nossas mesas. E a união dos movimentos sociais para dar sustentação à pré-candidatura de Lula é outro foco nosso que deve ser tratado de forma nacional. Então, essa decisão do MST é histórica e vai ajudar a gente a ter representantes do movimento na Assembleia Legislativa da Bahia e no Congresso Nacional”, salienta Valmir.


Para Lucinha Barbosa, que enfrenta sua primeira campanha, a escolha do MST mostra a vontade do movimento em ter representação no parlamento baiano. Ela destaca a atuação de Assunção na Câmara Federal, com inúmeros projetos voltados para a questão agrária, e defende a criação de mais políticas públicas e infraestrutura geral para os assentamentos e acampamentos. “Vamos caminhar juntos. Isso já foi decidido. Agora é montar um projeto que esteja nos mesmos moldes do projeto de sociedade implementado pelo PT na Bahia, nesses quase 16 anos de gestão. A ideia é continuar e reforçar as ações no campo, como mais benefícios, assistência técnica e comercialização como meios para aumentar a produção de alimentos saudáveis, e nisso o MST é craque”, completa Lucinha.


Todo o processo de escolha do MST foi conduzido pelos dirigentes nacionais do movimento, Evanildo Costa, Lucinéia Durães e João Paulo Rodrigues, que participaram do encontro estadual em Salvador. Esse encontro contou com representantes de todo o estado e encaminhou uma agenda de lutas sociais contra o governo Bolsonaro e ações diretas em todo o interior.




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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - FOTO: Ricardo Stuckert -

Em entrevista a rádio cearense, Lula alerta que venda da Eletrobras vai gerar na conta de luz efeito igual ao que ocorreu com o preço da gasolina após o desmonte da Petrobras.

Em entrevista à rádio Progresso FM, de Juazeiro do Norte (CE), nesta quinta-feira (17), Lula se disse indignado com a destruição do Brasil causada por Jair Bolsonaro. “Estou indignado e acho que o povo deve ficar indignado também”, afirmou o ex-presidente, citando o desmonte da Petrobras e a tentativa de privatizar a Eletrobras como provas de que o atual governo age contra os interesses da população.



“Se tem uma coisa que me deixa irritado é a canalhice que estão fazendo com a Petrobras. O que esses malandros fazem? Eles estão destruindo a Petrobras fatia por fatia. Na hora em que privatizaram a BR Distribuidora, apareceram aqui 432 empresas que estão importando gasolina dos Estados Unidos a preço de dólar. E quem paga? Quem tem carro, o caminhoneiro e o povo que vai no supermercado, porque o preço da gasolina, do diesel e do gás entra no preço dos alimentos”, denunciou (assista à íntegra da entrevista ao fim desta matéria).


Por isso, Lula disse que, caso concorra à Presidência e vença, vai fazer com que as estatais voltem a trabalhar pelos interesses do Brasil. “Vou dizer em alto e bom som: nós vamos abrasileirar o preço da gasolina. O preço vai ser brasileiro. Porque os investimentos são feitos em reais”, comprometeu-se.


Segundo o ex-presidente, observar o que ocorreu com a Petrobras permite à população compreender que a privatização da Eletrobras também não beneficiará os brasileiros. “Estão querendo privatizar a Eletrobras para aumentar o preço da energia elétrica. Porque os empresários não têm preocupação se o povo está vivendo no escuro, eles querem é lucro. Quem tem que cuidar do povo é o Estado. Por isso fizemos o Luz Para Todos. Foram 15 milhões de pessoas beneficiadas e investimos mais de R$ 20 bilhões para levar energia à casa das pessoas”, lembrou.


“O que faz bem para a economia é a inclusão”

Lula disse que o atual desafio do Brasil é o de se reconstruir. “Quando deixei a Presidência, o Brasil estava entre a 6ª e 7ª economia do mundo. Hoje é a 13ª. Estávamos gerando milhões de empregos com carteira de trabalho assinada, fazendo investimento em educação, levando água para o Nordeste com a transposição do Rio São Francisco”, elencou. “Fico triste porque as coisas foram destruídas. (…) Mas é possível consertar o país. Quando cheguei à Presidência, em 2003, diziam que o Brasil estava quebrado e não tinha conserto. Pois esse país foi consertado”, completou.


Para o ex-presidente, o Brasil precisa de um governo que trabalhe para todos. “Eu quero que o empresário ganhe, mas quero que o trabalhador ganhe também. Eu quero que o fazendeiro viva bem, mas que o trabalhador rural, também”, explicou.


Na prática, isso significa um governo que não olhe apenas para os interesses do mercado, como faz Bolsonaro. “Eu não vou pedir voto para o mercado. Vou pedir para o povo brasileiro, que é, na verdade, o grande mercado que eu quero ajudar neste país. O mercado não existirá se não existir um povo com capacidade de trabalhar e de consumir. O que faz bem para a economia é a inclusão, não a exclusão”, definiu.

“Não quero que o mercado venha me perguntar o que eu vou fazer. Eu quero perguntar para o mercado: o que vocês vão fazer para acabar com a fome neste país? O que vão fazer para gerar emprego, para tornar o crédito mais barato para o povo, para diminuir o endividamento da sociedade brasileira, para parar de cobrar 300% de juros no cartão de crédito. Quero chegar para o banqueiro e perguntar: que Brasil você quer? Quer um Brasil onde, no final do ano, você teve um lucro de R$ 30 bilhões e o povo está na pobreza? Essa é a discussão que nós temos de fazer neste país. Não é um Brasil para mim, é um Brasil para o Brasil”, acrescentou, dizendo-se certo de que é possível para o Brasil voltar a registra taxas de pleno emprego (veja no trecho abaixo).


“Precisamos devolver ao povo do Nordeste a cidadania”

Falando mais especificamente da região Nordeste, Lula defendeu que os investimentos na região sejam retomados. “Nós precisamos devolver ao povo do Nordeste a cidadania, o direito de viver bem, de trabalhar, de comer, de ser feliz. O povo nordestino é um povo que merece respeito do país inteiro porque é um povo que carrega muito sofrimento ao longo da história pelo abandono das elites governantes deste país”, afirmou.

Por saber do potencial da região que Lula a apoiou como nenhum outro presidente fez. “A transposição do Rio São Francisco ficou 88% pronta no nosso governo, e fico muito feliz de saber que o semiárido nordestino e mais Fortaleza vão ter definitivamente a solução da água, porque é o mínimo que o Estado tem que fazer. Quem nasce em Copacabana, na Avenida Paulista, em Fortaleza não sabe o que é a falta d’água no sertão, não sabe a importância de fazer a transposição ou de construir 1,4 milhão de cisternas, como nós fizemos pelo país afora”, disse.

FONTE: Agência PT

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Pelo terceiro ano seguido, a Bahia se consagra como primeiro lugar do ranking dos estados que mais geraram energia solar, fechando 2021 com 27,62% da produção nacional. Com 1,4% de diferença, o estado ficou em segundo lugar na geração acumulada de energia eólica do Brasil, o que corresponde a 28,8% da geração nacional.


Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e constam no Informe Executivo de Energia Solar e Eólica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), que foi divulgado nessa quarta-feira (16).


Em dezembro de 2021, a energia solar teve 267 Megawatt hora (MWh) na geração mensal, 1.963 Gigawatt-hora (GWh) na geração acumulada anual e 19,02% no fator de capacidade. Já a eólica teve 1,57 (GWm) na geração mensal, 19,508 (GWh) na geração acumulada anual e com 26,76% no fator de capacidade.


“A Bahia tem muito potencial na produção da energia através de fontes renováveis, nos dá muito orgulho continuar noticiando dados e números positivos. É muito satisfatório saber que o nosso Estado segue líder nacionalmente na geração de energia limpas”, afirma o titular da SDE, Nelson Leal.


Energia solar

São 44 usinas em operação, produzindo 1.354,74 MW de potência, gerando cerca de 40.642 empregos com investimentos de R$ 6,3 bilhões. Em fase de construção, são 22 usinas com capacidade de produção de 687,50 MW de potência e que pode resultar na geração de 20.625 empregos com R$ 2,20 bilhões em investimento previstos.


Já com a construção não iniciadas somam 108 usinas com 4.384,04 MW de potência que prevê gerar 131.521 novos postos de trabalho e um investimento de R$ 20,87 bilhões. Entre os municípios beneficiados com parques fotovoltaicos estão: Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Casa Nova, Guanambi, Itaguaçu da Bahia, Juazeiro, Oliveira dos Brejinhos, Salvador e Tabocas do Brejo Velho.


Energia eólica

A Bahia é líder na comercialização dos leilões de energias eólica com 32,4%, de todos os empreendimentos comercializados. São 221 parques eólicos em operação com potência de 5,859,75 MW gerando cerca de 87.896 empregos e R$ 22,87 bilhões em investimentos, mais 74 parques estão na fase de construção com a potência de 2.274,76 MW e R$ 9,86 bilhões em investimentos resultando na geração de 34.121 novos postos de trabalho e mais 106 parques em construção não iniciadas com potência de 3.629,90 MW que prevê gerar 54.449 empregos e um investimentos de R$ 14,18 bilhões.


Os municípios beneficiados com parques eólicos são Bonito, Brotas de Macaúbas, Brumado, Caetité, Cafarnaum, Campo Formoso, Casa Nova, Gentio do Ouro, Guanambi, Igaporã, Iraquara, Morro do Chapéu, Mulungu do Morro, Ourolândia, Pindaí, Sento Sé, Sobradinho, Umburanas, Várzea Nova e Xique-Xique.


FONTE: Ascom/SDE

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