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Foto: William Rocha

Uma das vilas mais importantes do Brasil nos séculos XVII e XVIII, Cachoeira esteve entre as cidades que deram início às batalhas decisivas para tornar o Brasil independente de Portugal. Neste domingo, 25 de junho, completou-se 201 anos do anúncio da consulta feita junto ao povo do município acerca da proclamação de dom Pedro de Alcântara como regente constitucional e defensor perpétuo do Brasil.


Para comemorar este feito, todos os anos a sede do Governo do estado da Bahia é transferida simbolicamente para o município. Neste ano de 2023, a solenidade marca o início do bicentenário da independência do Brasil na Bahia, que culmina com as atividades marcadas para o 02 de julho.


No porto de Cachoeira, às 6h da manhã, o tiro da alvorada marcou o início das atividades, que contou com a participação do governador Jerônimo Rodrigues e do vice-governador, Geraldo Jr; além de secretário/as e gestores/as de estado.


De acordo com o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), presente no evento, trata-se de um momento importante, que preserva a memória de lutas e resistência do povo baiano.



Foto: Catharina Maia

“Abrimos aqui as comemorações do bicentenário da independência do Brasil na Bahia. Nosso estado é marcado por heróis e heroínas que vieram do povo, que sempre cultivou o espírito de liberdade e igualdade”, disse.


Em seu discurso, o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues ressaltou que a história precisa ser contada por completo, com todos devidos personagens.


“Os livros não contam tudo o que realmente aconteceu. Os indígenas, os negros, os trabalhadores e as mulheres que estiveram à frente das batalhas não entram nos relatos. Foram muitas as ações pela saída dos portugueses, em todos os cantos do país, mas o berço da reação foi aqui. Espero que a gente possa ver as gerações futuras contando essa história sem negar o papel de cada um”, afirmou.


A Academia de Polícia Militar da Bahia recepcionou as autoridades com honras e um desfile dos policiais militares com a orquestra da banda maestro Wanderley. Na ocasião, também se apresentou a Filarmônica 25 de Junho.


Entre os atos, ocorreram ainda o hasteamento das bandeiras na praça da Aclamação, na Câmara Municipal, com a execução dos hinos Nacional e da Bahia, seguido de uma missa de celebração do Te Deum, na Igreja da Ordem Primeira, além de sessão solene na Câmara Municipal. Como marco alusivo às comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia, foi instalado um totem na praça da Aclamação, ao lado da Câmara de Vereadores.


Com Governo da Bahia


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Foto: Luara Dal Chiavon

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, desembarcou em Porto Seguro e visitou territórios indígenas no extremo sul da Bahia. Na segunda-feira (19/6), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) foi o único parlamentar a acompanhar a ministra e toda sua comitiva no território Pataxó Pé do Monte Pascoal, em Itamaraju.


“A vinda da ministra Sônia Guajajara ao extremo sul demonstra o reconhecimento e o compromisso do Governo Lula com a pauta indígena. Foi uma atividade de reafirmação da defesa da demarcação dos territórios que já são reconhecidos pela própria FUNAI. Destaco que os processos das TIs Aldeia Velha, Barra Velha do Monte Pascoal, Tupinambá de Belmonte e Tupinambá de Olivença foram encaminhados em 2023 para o MPI para expedição de portarias declaratórias e homologação”, disse Valmir.


A visita, que foi finalizada nesta terça (20/6), acontece em meio a conflitos fundiários no extremo sul, que ocasionaram a morte de duas lideranças indígenas do povo Pataxó. Em janeiro, o Ministério criou o Gabinete de Crise para acompanhar a situação de conflitos no estado.


"Nossa agenda é atualizar as medidas adotadas pelo Gabinete de Crise que criamos, após o assassinato de duas lideranças indígenas do povo Pataxó", explicou a ministra Sônia Guajajara.


Foto: Luara Dal Chiavon

O Governo Federal instituiu um gabinete de crise para acompanhar a situação de conflitos por terras na região do extremo sul da Bahia. A medida ocorreu após o assassinato de dois indígenas Pataxós, Nawir Brito de Jesus (17) e Samuel Cristiano do Amor Divino (25) no dia 17 de janeiro deste ano.


O encontro na Aldeia Pé do Monte Pascoal contou com a presença de diversas lideranças indígenas, que representam diferentes povos e desempenham papéis fundamentais em suas comunidades. Entre eles estavam Zeca Pataxó, Kamayurá Pataxó, Cacique José Fragoso, Agnaldo Pataxó, Cacica Maria da Aldeia dos Irmãos, Cacique Suruí da Aldeia Barra Velha e Cacique Braguinha da Aldeia Pé do Monte.

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  • Foto do escritorVA comunicacao

Foto: Luara Dal Chiavon

Em seu segundo dia, a 7° Feira Estadual da Reforma Agrária recebeu a visita do Governador Jerônimo Rodrigues e da primeira-dama, professora Tatiana Velloso. A feira é promovida pelo MST e acontece até este sábado (17), na Praça da Piedade em Salvador.


“A Feira demonstra o cuidado que a reforma agrária tem com o meio ambiente, mas também com quem consome produto de qualidade, agroecológico, orgânico. E aqui a gente vê as duas faces do setor produtivo: a produção natural, in natura; mas também produtos agroindustrializados que geram emprego, renda e desenvolvimento do rural da Bahia e do Brasil”, disse o governador Jerônimo.


Foto: Luara Dal Chiavon

A professora Tatiana Velloso, primeira-dama do estado, aproveitou o ensejo para afirmar que a Feira oferece alimentos saudáveis e é uma oportunidade para conhecer o trabalho do MST na Bahia. “Não só dando dignidade aos assentados, mas principalmente propiciando para nós, a população, alimentos saudáveis; propiciando segurança alimentar e nutricional”, completou.


A comitiva foi acompanhada pelo vice-governador, Geraldo Júnior, da Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis, do Deputado Federal Valmir Assunção (PT-BA), além de outras autoridades. De acordo com o deputado Valmir, é preciso o investimento público na reforma agrária.



Foto: Luara Dal Chiavon

“Nós temos que construir a reforma agrária social e a econômica. Por um lado, o acesso à terra dá dignidade ao trabalhador rural; por outro, a economia do território onde os assentamentos são instituídos melhora quando há investimento na produção de alimentos saudáveis. Esse é o resultado da luta pela terra”, explicou o parlamentar.




Show e produtos saudáveis


A Feira Estadual da Reforma Agrária conta com uma média de 250 agricultores, entre feirantes e equipes de trabalho, que comercializam produtos oriundos dos assentamentos do estado da Bahia. A projeção é que esta edição ultrapasse mais de 60 toneladas de alimentos, com 120 tipos de produtos.


“A Feira Estadual da Reforma Agrária traz diversidade de alimentos dos quatro cantos da Bahia. Das novidades de frutas que estarão pela primeira vez na feira estão: a jabuticaba e a mangaba que trarão o doce e o gosto irresistível, mas os queridinhos da feira, com certeza, são os produtos Terra Justa, que é o café agroecológico e o chocolate, que trazem o sabor inconfundível da luta do povo do campo”, disse Eliane Oliveira, da direção nacional do MST.


Além do comércio de produtos da reforma agrária, a Feira também conta com atrações culturais.



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