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A crise econômica causada pela desastrosa política do governo Bolsonaro continua vitimando principalmente os brasileiros das famílias mais pobres. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no último dia 16 de março, as famílias com renda domiciliar considerada muito baixa (abaixo de R$ 1.808,79) sofreram a maior inflação acumulada nos últimos 12 meses, de 10,9%.


O estudo do Ipea mostra também que o índice inflacionário acumulado ficou acima dos 10% para as famílias de renda baixa (10,7%), média-baixa (10,8%) e média (10,5%). Apenas as famílias de renda média alta (9,9%) e alta (9,7%) ficaram pouco abaixo dos dois dígitos nos números apurados pelo instituto.


Em uma entrevista recente, o ex-presidente Luiz Inácio também relembrou a hiperinflação dos anos 1980 e início dos 1990, quando a renda do trabalhador era corroída pelas remarcações diárias de preços, em um cenário em que a inflação chegou a 80% em março de 1990.


“A inflação é a desgraça na vida do trabalhador. Nos anos 80, a inflação chegava a 80% ao mês. Você saía com o salário e ia correndo pro supermercado comprar tudo o que dava porque no meio do mês já não valia mais nada. Tenho visto muita gente na televisão dizendo que compra menos no supermercado, que mundo é esse, no país que é o terceiro maior produtor de alimento do mundo”, criticou.

Onde os preços subiram?

Entre os principais fatores que corroem a renda dos trabalhadores estão os aumentos de produtos das tarifas de energia elétrica (28,1%) e do gás de cozinha (27,6%, um índice que nem inclui o reajuste de 16,1% anunciado pela Petrobras no início de março), assim como os reajustes nos alimentos, em especial o de 8,6% das carnes, 19,6% de aves e ovos, 43,8% do açúcar e 61,2% do café.


A situação deve se agravar nos próximos meses, com o reajuste de preços anunciado pela Petrobras para derivados do petróleo como a gasolina, o óleo diesel e o gás de cozinha. A indústria ainda estima um aumento generalizado nos preços dos bolos, biscoitos e massas pela dependência em relação ao trigo estrangeiro. O pão francês também pode ficar até 20% mais caro, o que deve piorar ainda mais a situação.


Nesta semana, por conta desse cenário de inflação elevada, aumentos constantes de commodities como o petróleo, cadeias produtivas ainda desreguladas por conta da crise mundial de abastecimento provocada pela pandemia de Covid-19 e problemas climáticos, o mercado financeiro reviu sua previsão da inflação anual no Brasil para 2022, passando de 5,65% para 6,45%. Novamente, as famílias de menor renda devem ser as mais atingidas pelo aumento.


Tempos melhores com o PT

Em entrevistas recentes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recordou que, nos seus governos, a meta da inflação era respeitada e isso se traduzia em crescimento econômico e geração de empregos, gerando uma economia mais robusta, que chegou a ser a sexta do mundo no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff.


“”Está caro o arroz, está caro o feijão, está caro a mandioca, está caro o leite, ou seja, o povo pobre tem uma inflação infinitamente maior do que a classe média e do que os ricos. Então, é preciso levar em conta que nós precisamos debelar a inflação. Você está lembrada que no nosso governo a gente estabeleceu uma meta de 4,5% e nós cumprimos esses 4,5% na inflação, a economia crescia, a gente gerava emprego.”, afirmou Lula.




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Quando Luiz Inácio Lula da Silva se tornou presidente da República, em janeiro de 2003, o preço médio do litro. de gasolina no Brasil era de R$ 2,16. Em dezembro de 2010, ao final de seu segundo mandato, o valor da gasolina no Brasil era de R$ 2,59. Ao longo de oito anos, o aumento total da gasolina no governo Lula foi de apenas R$ 0,43. A estabilidade no preço da gasolina mesmo em meio à crise mundial que se iniciou em 2008 deveu-se ao fortalecimento da Petrobras e à política de preços determinada pelo governo para a estatal à época.


Cenário muito diferente do atual, em que Jair Bolsonaro não apenas levou o litro da gasolina à impressionante média de R$ 7,50 como também segue se desresponsabilizando pelos desastres que causa. Apenas em março, Bolsonaro já aumentou em 18,8% o valor do combustível nas refinarias. Este é quase o mesmo percentual de aumento durante todo o governo Lula, que não passou de 20%. Em um mês, Bolsonaro aumentou tanto a gasolina quanto Lula aumentou em 8 anos de governo.


Bolsonaro já culpou os governadores (apesar de a média de ICMS atual ser a mesma de 2016) e os governos do PT, enquanto defendia a dolarização dos preços, política implementada após o golpe de 2016 e aprofundada em sua gestão. Com a crise mundial causada pela guerra na Ucrânia e o caos se anunciando no setor devido à alta do preço do barril de petróleo e à dolarização, Bolsonaro decidiu culpar a Petrobras, como se esta não estivesse diretamente vinculada às decisões e à gestão do presidente da República. E diz que a solução seria privatizar a empresa.


Como tantas vezes já repetiu Lula, o desmantelamento da Petrobras e sua gradativa privatização são os responsáveis pela atual crise de combustíveis. Nas palavras de Lula:

Você sabe por que a gasolina e o óleo diesel estão caro? Porque o Brasil tinha uma grande distribuidora chamada BR que foi privatizada. E agora você tem mais de 400 empresas importando gasolina dos EUA ao preço de dólar, enquanto nós temos auto-suficiência e produzimos petróleo em reais.

E nem adianta Bolsonaro e seus apoiadores quererem culpar o preço internacional do barril de petróleo: em 2008, o barril de petróleo chegou a U$146,08, e o preço médio da gasolina no Brasil era R$ 2,50. Em 2022, o maior valor do barril chegou a U$113, com a gasolina a R$ 7,50 o litro.


Desde janeiro de 2019, início do governo Bolsonaro, a gasolina já aumentou R$ 3,24: passou de R$ 4,27 para R$ 7,50 em 3 anos. O aumento de 75% no preço da gasolina revela o profundo desprezo de Bolsonaro pelo povo brasileiro. Combustível caro significa frete caro e alimentos caros. Não é uma coincidência a inflação descontrolada no preço dos alimentos e a volta da fome no Brasil, onde 19 milhões de pessoas passam mais de 24 horas sem ingerir nenhum alimento.


FONTE: Site Oficial de Lula

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Está cada dia mais difícil sobreviver no Brasil com o desemprego, inflação alta e desvalorização salarial que deixam as famílias mais pobres. Dado recente que comprova o caos em que o país vive nos tempos do desgoverno Bolsonaro é o alto endividamento da população. Entre as famílias de menor renda, a inadimplência é de 58%.


De acordo com sondagem especial do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, uma em cada três famílias brasileiras tem contas em atraso. Recentemente, a Serasa também divulgou que em janeiro, o número de brasileiros endividados superava 64,8 milhões.


A inflação, que bate recordes e está acima de 10% no acumulado de 12 meses, seria a principal razão de parte considerável da população deixar de pagar as contas. Com a alta desenfreada dos preços de todos os produtos, falta dinheiro e sobram despesas.


Se a inflação é alta e os salários não são reajustados com percentuais que cubram as perdas, o poder de compra diminui, o trabalhador fica mais pobre e a inadimplência aumenta. Além da inflação, o desemprego é outra razão do endividamento, especialmente para as famílias de menor renda.


Mais pobres têm mais dívidas

A sondagem da FGV, que ouviu 3.523 consumidores no período de 3 a 22 de janeiro, mostrou que a inadimplência chega a 58% nas famílias com renda de até R$ 2.100 e cai para 10% naquelas com ganhos acima de R$ 9.600.


Ao menos 21% das famílias, segundo o levantamento do Ibre, têm contas com mais de 30 dias de atraso, maior taxa da sondagem realizada desde 2012. Acima de 90 dias, o percentual de endividamento chega a 17,5% na faixa de renda mais baixa e a 1,8% na mais alta.


Em declaração a reportagem da Folha, a coordenadora das sondagens do consumidor do Ibre-FGV Ibre, Viviane Seda, disse que houve aumento de desigualdade em 2021, dificuldade de pessoas sem emprego voltarem ao mercado de trabalho e contratação no setor de serviço abaixo do esperado.


Trabalhador tinha mais dignidade nos tempos do PT

Sobreviver no Brasil nos tempos dos governos do PT era bem mais fácil. O desemprego atingiu níveis mais baixos, chegando à situação de pleno emprego. Por outro lado, o salário mínimo teve aumento real de 74% e, em mais de 80% dos casos, os reajustes salariais foram acima da inflação, fundamental para manter o poder de compra e evitar o empobrecimento do trabalhador como acontece agora.


Em entrevistas recentes, o ex-presidente Lula tem destacado a importância da geração de empregos e de uma política salarial justa para não deixar o trabalhador no aperto e também comenta sobre o fato de, atualmente, cerca de 80% dos reajustes salariais serem abaixo da inflação. “Significa que está caindo a massa salarial, significa que a renda está caindo e significa que o povo está mais endividado e passando mais dificuldade. Então, nós precisamos urgentemente desenvolver a economia, gerar empregos e melhorar a renda do trabalhador para o Brasil voltar a crescer”.


O ex-presidente declarou também que controlar a inflação é uma obrigação para garantir ao povo trabalhador o poder de compra e, assim, evitar piora na qualidade de vida. “Eu tenho visto muita gente na televisão dizendo: hoje eu fui no supermercado, eu comprei menos, eu diminuí a minha compra, eu trazia um carrinho cheio, agora estou trazendo meio carrinho. Eu comprava carne, eu comprava um quilo de carne por semana, hoje eu compro um quilo de carne por mês. No nosso governo a gente não só aumentou muito o Pronaf como a gente tinha programa para garantir a compra do alimento para que o alimento chegasse barato na mesa do povo.”


FONTE: Site oficial de Lula

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